segunda-feira, 25 de julho de 2011

Apresentação na Conferencia da Ação Social
Amigos da Leitura - Orós




Poema: “A Liberdade no Horizonte”




Será a liberdade uma miragem?


Ou, todos nós a poderemos alcançar?


Tu é que sabes, se queres seguir a viagem


Ou se preferes continuar a suspirar.


Será a liberdade uma fantasia?


Um sonho? Uma alegria?


Ou é a ausência destas mesmas


Que nos faz andar como lesmas!


Desde então, muitas Primaveras passaram


E, o Sol deixou de brilhar


Os Homens se transtornaram


E, as leis acabaram por aceitar.


Surge o código penal


Tantas leis para cumprir,


Foge o Homem banal


Ficou o duro, pois pensa que vai conseguir.


Não é fácil a decisão


As leis vamos cumprir, ou não?


A liberdade foi em vão


Pois, hoje, tudo é uma obrigação.


Do Direito ouvimos falar:


Direito à igualdade;


Direito à expressão.


Todos queremos argumentar


Sobre esta tentação.


Mas, cabe ao Tribunal a decisão


De punir ou não!


Com a liberdade continuamos a sonhar


E, um dia o horizonte havemos de alcançar!

Cantaram:




Utopia - Zé Vicente
Quando o dia da paz renascer Quando o Sol da esperança brilhar Eu vou cantar
Quando o povo nas ruas sorrir E a roseira de novo florir Eu vou cantar
Quando as cercas caírem no chão Quando as mesas se encherem de pão Eu vou cantar
Quando os muros que cercam os jardins, destruídos Então os jasmins vão perfumar
Vai ser tão bonito se ouvir a canção Cantada de novono olhar da gente a certeza de irmãos reinado do povo (2x)
Quando as armas da destruição destruídas em cada nação eu vou sonhar
E o decreto que encerra a opressão assinado só no coração vai triunfar
Quando a voz da verdade se ouvir e a mentira não mais existir será enfim tempo novo de eterna justiça sem mais ódio sem sangue ou cobiça vai ser assim
Vai ser tão bonito se ouvir a canção Cantada de novo no olhar da gente a certeza de irmãos reinado do povo (2x)





O seu nome é trabalho



Quando falta é um tesouro



É da preguiça espantalho



E há quem dele seja mouro.



O seu nome é trabalho



Cá no nosso idioma



Não é nada que se coma



Mas muito dele me valho



E no caminho que talho



Há vontade de o fazer



Querendo mesmo sem querer



O trabalho não me assusta



A gente sabe que custa



Mas pra comer tem que ser.



Quando falta é um tesouro



Quando o temos há melhor



Não lhe damos o seu valor



Já perdeu o peso do ouro



Mas o resultado vindouro



De ação mal preparada



É tentativa falhada



Que nos entra na cabeça



Para que nunca se esqueça



O pouco é melhor que nada.



É da preguiça espantalho



E até afasta a pobreza



Que se escreve com tristeza



Num jornal em cabeçalho



E em cada retalho



Duma vida que se segue



Haja aquele que se negue



E não se queira convencer



Que sem o dito trabalho ter



Pouco ou nada se consegue.



Há quem dele seja mouro



Há quem dele seja escravo



Tantos que não ganham um chavo



Outros tantos que dão o couro



Mas há quem leve o louro



Com uma cunha no convite



E ainda quem o evite



Com uma vontade tão pouca



Pois têm o pão na boca



Malandros sem apetite.




O trabalho social precisa de mobilização,
união das forças, esforço e dedicação.
Cada um colabora
com aquilo que sabe fazer
doando-se ao outro
com o que tem para oferecer.
Deste modo, fortalece-se o tecido que sustenta a ação
e cada um sente que é uma célula de transformação.

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