Apresentação na Conferencia da Ação Social
Amigos da Leitura - Orós
Poema: “A Liberdade no Horizonte”
Será a liberdade uma miragem?
Ou, todos nós a poderemos alcançar?
Tu é que sabes, se queres seguir a viagem
Ou se preferes continuar a suspirar.
Será a liberdade uma fantasia?
Um sonho? Uma alegria?
Ou é a ausência destas mesmas
Que nos faz andar como lesmas!
Desde então, muitas Primaveras passaram
E, o Sol deixou de brilhar
Os Homens se transtornaram
E, as leis acabaram por aceitar.
Surge o código penal
Tantas leis para cumprir,
Foge o Homem banal
Ficou o duro, pois pensa que vai conseguir.
Não é fácil a decisão
As leis vamos cumprir, ou não?
A liberdade foi em vão
Pois, hoje, tudo é uma obrigação.
Do Direito ouvimos falar:
Direito à igualdade;
Direito à expressão.
Todos queremos argumentar
Sobre esta tentação.
Mas, cabe ao Tribunal a decisão
De punir ou não!
Com a liberdade continuamos a sonhar
E, um dia o horizonte havemos de alcançar!
Cantaram:
Utopia - Zé Vicente
Quando o dia da paz renascer Quando o Sol da esperança brilhar Eu vou cantar
Quando o povo nas ruas sorrir E a roseira de novo florir Eu vou cantar
Quando as cercas caírem no chão Quando as mesas se encherem de pão Eu vou cantar
Quando os muros que cercam os jardins, destruídos Então os jasmins vão perfumar
Vai ser tão bonito se ouvir a canção Cantada de novono olhar da gente a certeza de irmãos reinado do povo (2x)
Quando as armas da destruição destruídas em cada nação eu vou sonhar
E o decreto que encerra a opressão assinado só no coração vai triunfar
Quando a voz da verdade se ouvir e a mentira não mais existir será enfim tempo novo de eterna justiça sem mais ódio sem sangue ou cobiça vai ser assim
Vai ser tão bonito se ouvir a canção Cantada de novo no olhar da gente a certeza de irmãos reinado do povo (2x)
O seu nome é trabalho
Quando falta é um tesouro
É da preguiça espantalho
E há quem dele seja mouro.
O seu nome é trabalho
Cá no nosso idioma
Não é nada que se coma
Mas muito dele me valho
E no caminho que talho
Há vontade de o fazer
Querendo mesmo sem querer
O trabalho não me assusta
A gente sabe que custa
Mas pra comer tem que ser.
Quando falta é um tesouro
Quando o temos há melhor
Não lhe damos o seu valor
Já perdeu o peso do ouro
Mas o resultado vindouro
De ação mal preparada
É tentativa falhada
Que nos entra na cabeça
Para que nunca se esqueça
O pouco é melhor que nada.
É da preguiça espantalho
E até afasta a pobreza
Que se escreve com tristeza
Num jornal em cabeçalho
E em cada retalho
Duma vida que se segue
Haja aquele que se negue
E não se queira convencer
Que sem o dito trabalho ter
Pouco ou nada se consegue.
Há quem dele seja mouro
Há quem dele seja escravo
Tantos que não ganham um chavo
Outros tantos que dão o couro
Mas há quem leve o louro
Com uma cunha no convite
E ainda quem o evite
Com uma vontade tão pouca
Pois têm o pão na boca
Malandros sem apetite.
O trabalho social precisa de mobilização,
união das forças, esforço e dedicação.
Cada um colabora
com aquilo que sabe fazer
doando-se ao outro
com o que tem para oferecer.
Deste modo, fortalece-se o tecido que sustenta a ação
e cada um sente que é uma célula de transformação.
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